A sabedoria é louvável do prisma de quem não a tem. O saber é uma premissa que negligência o prazer da descoberta e do assombro. Saber é dominar, é conhecer todos os passos que nos conduzem ao culminar do acto sem ser objecto do mesmo. O conhecimento é agradável para quem não se move nos agitados fluxos orgânicos, é sinónimo de uma potência sem acção. Sabemos todavia que viver é tão somente ser o tempo e o espaço onde ocorre o acontecimento, é ser o móbil pelo qual o mundo gira em torno do seu eixo. Dou-vos um exemplo, podemos conhecer perfeitamente todas as equações que definem a lei da gravidade e ao mesmo tempo não sermos capazes de perpetrar um luar ou de fazer vibrar as marés. Quem é que prefere o cálculo do projéctil ao sentimento em que somos o próprio movimento sem pensamento racional? Ninguém. A não ser que não haja mais nada do que a própria razão a nos sugerir nas profundezas da nossa intimidade que não somos nós que produzimos acção no cosmos.
zorata - doida escabujar - mexer fanchona - mulher imponente esampada - embruxada lastrar - dar lastro macanjo - palerma coitanaxo - coitado futre - ordinário récega - golpe de sol forjicada - cozinhada chambaril - pau de suspensão do porco morto galilé - alpendre na igreja esperluxar - luxar murzango - triste resulho - parte sólida do caldo mesoneiro - vendeiro (de ‘mesón’)
Comentários
Enviar um comentário